Luiz 26 de Maio - A Prova

09:04 Sem Comentarios

Entramos na sala, todos sentados diferentemente do que o de costume, a sala de aula esta organizada estrategicamente, precisamos analisar todos os obstáculos presentes, são pilastras, i-phones, e os clássicos papeizinhos que persistem em proporcionar no aluno a sensação de que: se podem copilar por qual razão o esforço do aprendizado? Para muitos professores a pesca é algo comum, tradicional e que nunca será combatida por qualquer que seja o super-herói da educação, de fato eu até concordo, porém desde que ingressei na Universidade que as questões reflexivas tem me retirado esse prazer. Fico até entusiasmado quando converso com alguns amigos da Geologia que me dizem sobre a maneira em que a pesca evolouiu com o tempo ao ponto que disciplinas terroristas como Cálculo 3 e Física IV se tornaram fichinhas com os filhos de Steve Jobs em mãos. A sensação é realmente mágica quando tudo da certo e você sabe que aquelas notas as quais nunca foram um método preciso de avaliação agora se tornaram até um motivo de chacota para o CDF careta da turma que vai ficar puto pelo fato de ter estudado e infelismente não ter acompanhado o "raciocínio lógico" da questão. A questão agora é: O que fazer com o aluno que esta pescando? O método da professora é assinalar um asterísco na prova e depois zerar. Pouco eficiente mas pelo menos evita o conflito que o diálogo pode promover para ambas as partes. Adoto o mesmo procedimento e agradeço por ainda não ser eu o responsável pelas notas e as anulações de prova. Desde já observo que das duas uma. Ou os alunos desaprenderam a pescar, ou o mangue ta tomando conta porque sem dúvida na minha época as estratégicas eram de maior sigilo, pelo menos era o que pensávamos.
A respeito do resultado das avaliações? Não houve nada, a tensão deu lugar a euforia quando a professora anunciou que a prova havia sido adiada. Pelo menos dessa vez as estratégias foram por água a baixo com essa tacada de mestre da Professora. Frustrante para os pescadores.

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