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Me inscrevi para a eleição que definiria um representante geral para os bolsistas PIBID da UFBA, segundo os coordenadores do projeto era para poder avaliar os relatórios dos bolsistas e para auxiliar os responsáveis pelo programa com toda tonelada de celulose necessária para se construir um programa como o PIBID. A minha ideia é ajudar a organização e ao mesmo tempo tentar propôr algo diferente, sobretudo em relação a integração dos projetos de modo ao atendimento transdisciplinar e inclusivo na escola. Continua paracendo demagogia, eu sei, felizmente os coordenadores decidiram que esse Blog deve ser construído com as nossas experiências de vivência e não com tópicos e datas. No dia da seleção, experimentei algo muito interessante na academia, pela primeira vez eu não estava presente de um processo eleitoral para votar, e sim para ser votado. Sabia a todo tempo que o cargo não era lá muito cobiçado, afinal, era a opção por mais trabalho simplesmente por mais trabalho. Porém, haviam outras pessoas, alunos, professores que estavam ali presentes para o mesmo processo. A minha estratégia estava organizada, vou falar o que planejo como representante (que eu nem sei ainda o que que é) e convencer os eleitores. A todo tempo me remetia a lembrança de alguns indivíduos desconhecidos, envolvidos e articulados com a política e que tentam preservar um caráter ético no Brasil, eu pensava no fato de que todos os anos essas pessoas se candidatam a alguma coisa, enquanto que outras pessoas votam, e por fim ninguém esta satisfeito com absolutamente nada. Nessa ocasião a responsabilidade é associada a cobrança de alguns e o reconhecimento de outros. Quando pensava nisso ficava feliz com o objetivo da Comissão de ser apenas o avaliador dos relatórios. Isso me confortava. Não precisei falar por muito tempo, haviam poucos inscritos e a grande maioria dos eleitores acreditaram no que eu pensava assim como acreditaram no que os outros candidatos colocaram. Para mim o diferencial foi uma professora de História que no fim da minha fala aclamou: Meu voto é seu!!!! E logo depois entre sorrisos alguém da Coordenação pediu ordem e informou que só a classe de bolsistas poderia votar nos bolsistas. O que seria de mim sem a História! Resultado: Estou eleito! No dia 11 estarei a tarde inteira corrigindo e reavaliando documentos.